Os ministérios da Saúde e Educação foram os mais afetados no segundo bloqueio feito neste ano pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por estourar o orçamento acima do teto de gastos, anunciado na semana passada pelo Ministério do Planejamento.
As duas pastas terão R$ 785 milhões contingenciados de acordo com o detalhamento publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União. Saúde e Educação tinham ficado de fora do primeiro bloqueio do novo governo, anunciado em maio.
O Ministério da Saúde teve o maior bloqueio de verbas, de R$ 452 milhões, seguido pela Educação, com R$ 333 milhões. Ao todo, dez ministérios terão que cortar R$ 1,5 bilhão em custos para fechar as contas sem estes recursos – as chamadas “despesas discricionárias”, ou o custeio das pastas.
O bloqueio, no entanto, não é definitivo e pode ser suspenso se a estimativa de gastos obrigatórios não se concretizar. Cabe a cada ministério decidir quais custos serão cortados para readequar o orçamento aos recursos contingenciados.
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