Uma possível nova greve de caminhoneiros ganhou apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), uma importante entidade da classe. A confederação, que conta com 800 mil motoristas associados, afirmou que apoia o movimento, que está sendo convocado por grupos que estão insatisfeitos com o governo de Jair Bolsonaro. A previsão é que a paralisação comece na próxima segunda-feira (1º). O porta-voz da CNTTL, Carlos Alberto Litti Dahmer, disse: "Lamentável o reajuste da Tabela do Piso Mínimo de Frete, realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Hoje temos um piso mínimo da fome. Vamos dar um basta nisso. Vamos cruzar os braços no dia 1º. Tivemos um reajuste de 2,51% que é ínfimo. Só para se ter ideia, o preço do pneu teve aumento nos últimos três meses de mais de 60%, seja nacional ou importado".
O Ministério da Infraestrutura disse, em nota à CNN, que nenhuma associação isolada por falar por si sobre a possível greve: "Nenhuma associação isolada pode reivindicar para si falar em nome do transportador rodoviário de cargas autônomo e incorrer neste tipo de conclusão compromete qualquer divulgação fidedigna dos fatos referentes à categoria”, dizia a nota.
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