Romário de Souza Faria já nasceu sendo o cara. Não existe adjetivo melhor para definir o baixinho de 1,67 que nesta sexta (29) completa 50 anos.
O homem que nasceu em Jacarezinho e cresceu na Vila da Penha ganhou todo o Rio de Janeiro e foi além.
Eindhoven, Barcelona, Doha, Fort Lauderdale, Adelaide. Cidades foram carimbadas no passaporte enquanto títulos foram carimbados no currículo.
O homem que nasceu em Jacarezinho e cresceu na Vila da Penha ganhou todo o Rio de Janeiro e foi além.
Eindhoven, Barcelona, Doha, Fort Lauderdale, Adelaide. Cidades foram carimbadas no passaporte enquanto títulos foram carimbados no currículo.
Por onde passou, o baixinho fez história. Foram 21 títulos, entre campeonatos estaduais, nacionais e continentais. E é claro, as conquistas com a Seleção. Campeão carioca, brasileiro, holandês, espanhol, catarino.
Campeão do mundo. A Copa do Mundo de 94 teve um dono, e foi Romário. Seu prêmio de melhor do mundo FIFA naquele ano não nos deixa mentir.Foram 1002 gols marcados, todos anotados na conta dele. Rei que é rei sempre acerta na conta. E a corte nunca ficou sem a sua majestade dentro de campo.
Campeão do mundo. A Copa do Mundo de 94 teve um dono, e foi Romário. Seu prêmio de melhor do mundo FIFA naquele ano não nos deixa mentir.Foram 1002 gols marcados, todos anotados na conta dele. Rei que é rei sempre acerta na conta. E a corte nunca ficou sem a sua majestade dentro de campo.
Começou já brilhante no time profissional do Vasco, em 1985, com apenas 19 anos. E embora tenha vestido também os mantos de Flamengo e Fluminense, não existe maior identificação do Baixinho do que com o cruzmaltino. É em São Januário que mora a estátua do jogador, sua maior homenagem.
Foi artilheiro aos 20 anos no Campeonato Carioca, foi artilheiro aos 39 no Campeonato Brasileiro, mostrando que não existe idade limite para se fazer gol. E ninguém foi mais artilheiro que ele, 26 vezes na carreira. Foram tantos gols que ele conseguiu o seu lugar cativo na janela.
Em tempos em que é preciso dizer quantas Bolas de Ouro você tem para lhe dizerem quem és, Romário pode deixar a desejar. O único prêmio de Melhor do Mundo na estante do ex-jogador foi em 1994, graças ao fantástico desempenho com a Seleção Brasileira e também com o Barcelona. Mas talvez o desejo de curtir o futebol brasileiro como uma terça-feira de Carnaval tenha sido um obstáculo neste sentido.
Romário nunca precisou falar para ser poeta, mostrou sua poesia com os pés. Jogou pelo tempo que quis e do jeito que quis. A prova infalível de que treino é treino e jogo é jogo. Terminou a carreira do jeito que sempre sonhou: vestindo a camisa do seu time de coração, o América, amor herdado pelo pai, seu Edevair.
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