O deputado federal Jair Bolsonaro (PP) iria realizar uma palestra no clube A Hebraica,
no mês que vem. Iria, pois mais de 3 mil judeus se reuniram e assinaram um manifesto
contra a presença do parlamentar. A participação foi cancelada.
O manifesto citava, dentre outras coisas, o ataque que o parlamentar profere
contra grupos de minoria “entre as quais, nós, judeus, nos encontramos", diz
o texto. "Ele é homofóbico, misógino, racista e antissemita por natureza e
convicção. Idolatra a extrema direita neonazista e admira os torturadores da
ditadura militar”, continua, lembrando também os judeus mortos durante o
período de Ditadura Militar, como Vladmir Herzog.
Não é a primeira vez que Bolsonaro é malquisto pela comunidade judaica. Em
2015, ele foi desconvidado de uma palestra que iria realizar no Clube Monte
Sinal, no Rio de Janeiro, após judeus rejeitarem o evento. Apesar disso, em
maio do ano passado, ele esteve em Israel, junto com o pastor Everaldo,
presidente nacional do PSC, e foi batizado pelas águas do Rio Jordão. JC Online
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