quarta-feira, 12 de julho de 2017

ROMÁRIO DEFENDE FUNK E DIZ QUE RITMO E ALVO DE PRECONCEITO POR SER DE FAVELA


O samba já esteve no mesmo patamar do funk. O "alerta" é do senador Romário, relator da proposta legislativa do microempresário Marcelo Alonso, 46, que pede a criminalização do ritmo carioca e tramita no Congresso há um mês, após reunir mais de 20 mil assinaturas. 

Na visão do autor do texto, o funk "é um recrutamento organizado nas redes sociais por e para atender criminosos, estupradores e pedófilos a prática de crime contra a criança e o adolescente, venda e consumo de álcool e drogas, agenciamento, orgia, exploração sexual, estupro e sexo grupal" (sic). Em entrevista ao UOL, o jogador opinou que não acredita ser viável proibir qualquer estilo musical. "O funk dá visibilidade a uma realidade que todos preferem fingir que não existe, que é a realidade da criminalidade e violência das favelas". 

O ex-jogador chamou a atenção ainda à questão do preconceito. "O movimento de preconceito contra o funk tem a mesma raiz do preconceito que o samba já sofreu, ambos são música de preto, nasceu nas favelas e ganhou o mundo. Isso incomoda", completou. No entanto, Romário acredita que o debate é válido e espera convocar nomes como Anitta, MC Marcinho, Cidinho e Doca, MC Koringa, MC Bob Rum, Valesca Popozuda, Bochecha e Tati Quebra Barraco para audiência no senado. 

( Fonte: Política ao um Minuto )

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