Na última feira antes do início do período junino na região Agreste, a expectativa do Polo de
Confecções era de movimento já aquecido. A greve dos caminhoneiros, entretanto, impactou a
comercialização dos produtos em Toritama, que realiza a feira aos domingos, e Caruaru e Santa Cruz
do Capibaribe, que recebem a feira nesta segunda-feira (28). A falta de combustíveis dificultou a viagem dos
compradores que vêm de cidades mais distantes. A
decisão de realizar a feira veio em conjunto entre as
prefeituras de Caruaru e Toritama e a administração do
Moda Center Santa Cruz.
Segundo o presidente da Associação dos Sulanqueiros de
Caruaru, Pedro Moura, a Feira da Sulanca, que tem 10 mil
bancos, funcionou com apenas 30% dos vendedores. O
número de compradores também caiu; cerca de 35 ônibus chegaram à cidade. "A dificuldade é grande
até para trazer a mercadoria porque as pessoas estão sem combustível", afirmou. Para ele, mesmo
baixo, o movimento desta segunda surpreendeu. "Nós sabíamos que ia ser muito fraca, mas decidimos
manter para que o feirante tivesse a liberdade de escolher", disse.
De acordo com a assessoria de imprensa do Moda Center, que tem
9.672 boxes e 707 lojas, geralmente o espaço recebe uma média de
210 ônibus por feira. Diante da paralisação, apenas 54 ônibus com
feirantes chegaram ao local.
O presidente da Associação de Lojistas do Parque das Feiras de
Toritama, Prudêncio Gomes, informou que nesse domingo (27) o
espaço recebeu cerca de 40 ônibus e 30 vans, número bem abaixo do
esperado. Normalmente, a feira recebe mais de 150 ônibus com
feirantes. No Parque das Feiras há 875 boxes e 124 lojas.
(Fonte: Ne10)
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