sábado, 21 de julho de 2018

MARÍLIA GARANTE QUE GANHA DE PAULO NO SEGUNDO TURNO

O Partido dos Trabalhadores (PT) ainda não decidiu entre uma possível candidatura própria em Pernambuco ou apoiar o governador Paulo Câmara (PSB), mas nem por isso a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) se sente desestimulada. Ao contrário, durante entrevista concedida ao jornalista Paulo Henrique Amorim, no programa Conversa Afiada, a petista chegou a garantir que vence do pessebista no segundo turno. 
Marília afirmou que está no segundo turno, de acordo com todas as pesquisas que teve acesso. “Estamos, na verdade, em uma situação de empate técnico em primeiro lugar com o atual governador mesmo contra a máquina, contra toda a estrutura que se tem, mas o cenário é da gente ir, sim, para o segundo turno e nos cenários no segundo turno a gente ganha em todos eles”, disse com confiança. 
A neta do ex-governador Miguel Arraes falou que está “ameaçando” diretamente o projeto do PSB no estado. “É por isso que o PSB está colocando tanto na mesa essa questão até porque o PSB de Pernambuco é o coração, digamos assim, do PSB nacional. O comando do partido está bastante ligado ao PSB de Pernambuco, então a gente está ameaçando diretamente esse projeto de poder no estado quanto no partido”, disse. 
Questionada por Paulo Amorim se Paulo Câmara era de direita e ela de esquerda, a pré-candidata não poupou críticas ao governador. “Paulo câmara, a gente não sabe nem de que lado ele é porque ele não é político, ele não expressa nenhum posicionamento político. Ele está ali, ele é um gerente, um perfil gerenciar. Ele é um gerente que deveria ser guiado por um líder político que não está mais aqui, então não dá para expressar o posicionamento político dele”, disse em referência ao ex-governador Eduardo Campos, que morreu em acidente aéreo no ano de 2014. 
“Então, o que eu quero dizer é que a gente precisa construir a unidade política da esquerda do campo progressista. É necessário, mas essa unidade tem que ser construída em projeto e não simplesmente no toma lá dá cá”, pontuou também ressaltando que era preciso tirar Pernambuco do “marasmo” que se tornou. 
(Fonte: Leiajá)

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