Além da forte seca que castiga boa parte do estado, o homem do campo se ver de certa forma obrigado a vender leite, queijo, e as vezes os animais, por um preço bem abaixo do que realmente vale, e muitos terminam acabando com seu rebanho e indo embora para a cidade grande tentar sobreviver, e nem sempre dar certo.
Na ultima sexta feira dia 08/12/2016 eu estive na feira de queijo em Capoeiras no agreste de pernambuco, e comprovei uma verdadeira ''escravidão'' que os atravessadores submetem os produtores de queijo da região, vi pessoas voltarem com seus queijos para casa sem vender, vi pessoas dizer que tinha que vender, pois era a única renda que a família tem para sobreviver, e o que mais me chamou atenção, é o descaso com que muitas vezes aquelas pessoas sofridas do campo são tratadas pelos compradores.
O mais curioso é que nunca eu vi uma fiscalização com relação ao preço da ração para os animais, além de ser ''reféns'' dos atravessadores o homem do campo sofre mais ainda na hora de comprar alimentação para seu rebanho, pois os donos de armazéns aumentam o preço desordenadamente e com isso quem sofre é o homem do campo.
É importante lembrar que toda alimentação que é consumida na cidade grande vem da zona rural, ou seja da agricultura, mais que precisa ser mais valorizada pelos políticos do nosso país, criando alternativas para o homem do campo, acelerando a questão da reforma agrária, fiscalizando os preços das rações para os animais e acompanhando todo processo no que diz respeito a agricultura no País.
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